Aprendizes superam expectativas da diretoria e torna-se parte do quadro de funcionários (Foto: Thaís Luz)

Formação torna jovens aprendizes em funcionários

27/09/2017 - Por Michele Santos

Procurar capacitação para o primeiro emprego e trabalhar na própria instituição que fornece essa possibilidade é o caso de dois jovens que se tornaram funcionários da Aprata. “Sou grato por tudo que a entidade me proporciona e através do meu esforço eu posso ajudar um pouco e fazer algo a mais para o local que tanto auxilia os adolescentes e um dia também me ajudou”, relata Guilherme Dellatorre, 21.

Ele entrou como menor aprendiz e sua primeira chance de emprego foi como empacotador em um supermercado, ficou dois meses como aprendiz e acabou sendo contratado pelo próprio estabelecimento como repositor. Permaneceu dois anos nessa função e só saiu porque o local fechou.

Nesse período, despertou a vocação de ir para o seminário estudar e realizar o desejo de se tornar padre. “Fiz acompanhamento e fui para Ilhéus na Bahia, fiquei durante um ano e depois mais seis meses em Cornélio Procópio, no Paraná. Não estava feliz, acabei descobrindo que não era minha vocação e voltei para a casa. Não me arrependo, eu tive vontade, se eu não fosse estaria frustrado até hoje”, explica Dellatorre.

No retorno conseguiu emprego em outro supermercado, local que ficou dois meses, e resolveu voltar para a Aprata, no programa jovem aprendiz. Conseguiu uma vaga no frigorífico Better Beef como alimentador de produção e permaneceu por seis meses. “A assistente social, Ana Paula Farias, viu meu desempenho, havia surgido uma vaga para office boy na entidade e ela me chamou para trabalhar aqui”. Dellatorre está gostando e espera crescer e poder dar o seu melhor.

Cleyton espera fazer uma carreira na instituição (Foto: Thaís Luz)

Superação

Outro jovem que teve a oportunidade é o Cleyton Souza, 24. Aos 12 anos ele vendia salgados nas ruas de Rancharia. Quando completou 14, pediu para sua mãe o matricular na instituição, ficou fazendo os cursos e, aos 16, realizou sua primeira e única entrevista de emprego. “Na primeira semana de 2010 me chamaram para fazer um teste na Aprata, achei que não iria passar, estava concorrendo com outra pessoa, mas acabei sendo o escolhido para a vaga de office boy”.

Ele ficou um ano como menor aprendiz que era o que a lei permitia e ao final do contrato foi registrado como funcionário da entidade para o mesmo cargo. Em dezembro de 2013, a vaga de auxiliar administrativo ficou disponível e como ele tem experiência nessa área, acabou aceitando exercer a função. “Conversei com meus pais e resolvi aceitar essa oportunidade para crescer profissionalmente”, explica.

Souza fez faculdade de Sistema de Informação, possui curso de Secretariado, está cursando Análise de Sistema e pretendo fazer algo voltado à Administração. “Sinto orgulho trabalhar em um lugar que prepara muitas pessoas para o mercado de trabalho e estar atuando onde estou hoje”, conta.

Recompensa

A assistente social, Ana Paula Farias, explica que é gratificante saber que o local rende frutos. “Se eu não consigo utilizar o que eu tenho de bom aqui dentro para o bem maior da organização, então não tem porque a gente montar um projeto. Quando a instituição crescer pretendo ter mais aprendizes, temos que dar exemplos”.

Ela ainda elogia os dois funcionários: “o Guilherme é excepcional, prestativo, educado e as empresas gostam dele porque leva jeito para falar com elas. Enquanto o Cleyton evoluiu muito profissionalmente, ele entrou junto comigo como menor aprendiz, sempre teve vontade de aprender, é inteligente e esforçado”, comenta a assistente social.

Equipe da secretaria da entidade sempre buscando o melhor para a entidade (Foto: Thaís Luz)

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