Amanda sonha em ter sua própria clínica de estética (Foto: Thaís Luz)

Jovens tornam-se cada vez mais independentes e empreendedores

04/09/2017 - Por Michele Santos

Independência é a palavra-chave para os alunos da Aprata. E são nas aulas sobre empreendedorismo que eles descobrem diferentes capacidades de invenção, que variam desde a criação de sabonetes até a produção de pão de mel.

Muitos alunos da instituição entram achando que não levam jeito para o empreendedorismo e é por isso que são incentivados, direcionados e capacitados pela instituição da melhor forma para descobrirem do que são capazes, explica a professora de Técnicas em Escritório, Márcia Oreste.

Um exemplo é a menor aprendiz, Nívea Santos, 15, que sempre quis ser independente e nas aulas da professora adquiriu conhecimento e ideias para conseguir seu próprio dinheiro. “Muitas vezes minha mãe precisava do dinheiro de trabalho e tinha que me dar as coisas. Eu resolvi conversar com ela e começamos a fazer pão de mel para vender, o dinheiro nós dividimos no final do mês e eu consigo ter minhas coisas”. 

Aos 15, Nivea já consegue ter sua própria renda (Foto: Thaís Luz)

Com uma história diferente e a vida bem corrida, a jovem aprendiz, Amanda Nogueira, 19, trabalha no período da manhã na parte de embalagem do frigorífico Palmali, frequenta a Aprata à tarde e cursa Estética à noite. Com as dicas que recebe nas aulas da entidade e durante o curso superior de Estética, ela encontrou uma forma de ganhar dinheiro extra: aprendeu a fazer sabonetes e com a sua produção passou a vender para os conhecidos.

Porém, o seu sonho está começando. Filha única, seus pais cederam um cômodo de sua casa para montar um espaço de estética. “Eu estou terminando de comprar os equipamentos e vou trabalhar nas horas vagas e finais de semana com o que eu gosto e aproveitar para vender os sabonetes para os clientes que vierem aqui”.

Já a outra jovem aprendiz, Monalisa Lima, 21, com o sonho de dar uma vida melhor ao seu filho de cinco anos, encontrou em seu dom de fazer unhas, decorações em E.V.A. e vender batons, um dinheiro a mais no orçamento de sua casa. No entanto, por não ser uma renda fixa, trabalha no frigorífico Palmali e faz os cursos da instituição, no qual busca seus incentivos. Além disso, ela cursa Pedagogia e, caso não consiga um emprego na área, pretende fazer um curso de Podologia e investir nesse seu dom.

A professora de Técnicas em Escritório, Márcia Oreste, ainda explica que o conteúdo trabalhado é para que eles despertem a criatividade, inovações e aptidões. “Nas minhas aulas eu trabalho sobre o perfil dos alunos e através disso descubro cada um e eu vou abrindo novos olhares”.

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