Talentos artísticos como desenhar, dançar e cantar são algumas das habilidades que os alunos da Aprata possuem. Na maioria das vezes, essas aptidões estão dentro de cada um.
São nas aulas da professora de Técnicas em Escritório, Márcia Oreste, que eles são incentivados a desenvolverem essas descobertas. “Nós mostramos que eles são capazes de encontrar os talentos escondidos, muitas vezes por conta do medo, vergonha e timidez. Busco trabalhar essas questões e abrir novos olhares”.
Um exemplo é a menor aprendiz, Gislene Camelo, 15, que foi encontrada desenhando pelos corredores enquanto aguardava o começo da aula. "Até dois minutos atrás eu não sabia que eu tinha esse talento, fico até feliz por descobrir que meus desenhos me faz uma pessoa talentosa”. Já a jovem aprendiz, Márcia Pinto, 17, descobriu o dom em desenhar ainda pequena, participou de vários concursos e utilizasse talento no curso de design de sobrancelha.
Mas os talentos na Aprata não ficam apenas em desenhos. A menor aprendiz, Letícia Gomes, 16, desde criança sonha com a dança e em ser modelo. “Minha avó não tinha condições de me colocar em uma escola de dança e eu ficava olhando e treinando com as bailarinas na televisão”. Hoje conseguiu uma bolsa de ballet em uma academia e auxilia a professora.
Inspirada e incentivada pela mãe que canta na igreja desde que era pequena, a menor aprendiz, Alice Rodrigues, 15, descobriu o dom pela música e ajuda sua mãe. O sonho é ser cantora, mas por questões de investimentos acredita que seja complicado e pretende se esforçar para cursar Medicina.
Mesmo com todos esses talentos, elas buscam na Aprata uma profissionalização e quem sabe um dia investir nesses ramos. “É cansativo, mas vale a pena, você aprende ao longo do tempo, sai diferente, descobre mais sobre você e cria outras ideias”, enfatiza Alice Rodrigues.